Os que acompanham o blog sabem que tenho me surpreendido com a constante preocupação social na Itália, o que vejo com bastante simpatia.
Mesmo em detrimento a algumas renúncias , o bem estar geral prevalece.
No dia a dia, isto se expressa pela mão de obra cara mas que evita ganhos indignos .
Pago 50 reais para fazer a mão e 27 a hora de uma faxineira. Óbvio que achar o equilíbrio perfeito é bem difícil, garantindo uma vida digna de um lado e não congelando a economia do outro. Porém exemplos dos excessos do capitalismo temos aos milhões sejam aí no Brasil, América Latina ou EUA.
Tivemos mais um exemplo desta busca pelo bem social, quando foi votado em referendum o impedimento de privatizações no setor da água potável e a proibição de lucros na gestão dos serviços referentes à mesma. O mote central é que a água sendo um bem comum deve ser de todos.
Certamente alguns anos atrás eu votaria pela privatização, afinal a eficiência tem que fazer parte do contexto. Hoje, menos ingênua em relação às grandes empresas e conhecendo melhor a busca incessante do aumento da lucratividade das empresas de capital aberto, eu voto tranquilamente a favor deste impedimento.
Não se preocupem, não é aversão ao capitalismo apenas a seus excessos, como por exemplo o aumento de 300% da tarifa da água como primeira ação da privatização deste serviço na Bolívia no ano 2000.
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